segunda-feira, 22 de maio de 2017

Arcano para o dia 23 de Maio de 2017



A morte/ Babá Egun no deck dos Orisás
Esse Arcano pulou do baralho enquanto eu o embaralhava mentalizando na energia para o dia.
Confesso que ao perceber de que Arcano se tratava, me deu um frio na barriga.
Tudo bem que nós tarólogos sabemos que este Arcano não indica uma morte física quando aparece em determinados jogos, pelo menos como via de regra.
Mas ele nos confronta com a finalização, com a morte de algo em nossa vida e isso de certo modo nos deixa apreensivos de alguma maneira.
Existem situações que claramente sabemos que perdem força ou energia a cada dia que se passa, e mentalmente sabemos que o fim se aproxima. O coração apesar disso luta, reluta, sempre tenta fazer com que o fim seja adiado.
As vezes o fim chega como um alívio, isso depende realmente de cada situação.
E de como lidamos com as coisas e pessoas. Uma coisa é certa: não temos controle sobre nada e ninguém nessa vida. As pessoas e coisas passam pela gente, mas não nos pertencem.
Sendo assim não há como garantir que tal relacionamento vai ser duradouro, que pelo menos nessa vida estaremos ao lado de alguém, ou que tal coisa será nossa para sempre.
As coisas tem validade, os sentimentos mudam, as pessoas mudam a sua forma de ver a vida.
As vezes temos a sensação de que a vida mudou, mas acho que no fundo somos nós que vamos mudando em relação a vida.
Se fizermos uma ponte desse Arcano com O seis de copas que nos visitou, acho que é exatamente isso. Nós é que mudamos quando deixamos a nossa Criança Interior para trás e começamos a ver o mundo com um olhar de adulto.
Aquele olhar de quem não pode falhar, não pode mostrar fraqueza, não pode admitir que não consegue fazer tal coisa, não se permite seguir os seus sonhos porque eles podem ferir as expectativas que criaram em torno da gente.
A morte é um convite a transformação que conduz a libertação de tudo aquilo que perdeu o brilho, que envelheceu dentro e fora da gente.
A meta e renovar a energia, é voltar a ser criança e perceber que ainda existe vida mesmo depois que uma relação acaba, que precisamos mudar de carreira, e que outras coisas terminam.
E difícil se desligar de algo ou alguém, certamente essa lição não nos foi ensinada na infância.
Mas acredito que melhor forma de conduzir um término e levar consigo as coisas boas que foram vivenciadas ao lado de alguém.
Mas a vida precisa seguir, a gente precisa viver, e viver e estar sempre em contato com uma energia , um aprendizado, uma oportunidade nova.
Que tenhamos uma transformação positiva e que os fins sejam compreendidos como uma ponte e não como um ponto final.


2 comentários:

  1. Amigo, acho engraçado como esse blog acompanha a nossa sintonia, realmente. Ontem, eu estava fazendo um estudo sobre obsessão espiritual e as relações com o caixão, no lenormand. E olha que surpresa, o caixão apareceu por aqui!

    Eu sei falar com propriedade, o sentimento que a passagem do caixão traz, e como realmente não somos donos de nada, e nem de ninguém.

    Beijo querido!

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    1. Grato pela iluminada participação, infelizmente a gente não é educado pra esse fato como falei no poste. A gente só percebe quando vem a torre e a morte. Mas a gente vai chegar lá!Bjao!

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