terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Segura ou se segura


Olá queridos amigos!
Saí com a Carta A âncora,35 do Baralho Cigano para este dia 14 de Fevereiro, 4ª Feira de Cinzas.
Mias um Carnaval se passou em nossas vidas, e se foi bom ou não, reza a lenda que o ano agora começa de fato. Isto em algumas regiões é claro, porque ainda tem muita folia para alguns.




Estava analisando a imagem que estampa a postagem de hoje, e me chamou a atenção a ave que sobrevoa a protagonista, como quem decide se libertar de algo.
Fiquei a refletir sobre segurança e mudança. Duas palavras que fazem parte de nosso cotidiano e que podem se alternar em alguns momentos da vida, e conforme os nossos interesses ou visão da vida.
Um exemplo está no setor profissional, onde A âncora pode indicar um trabalho seguro, estável, coisa que pra muitos é importantíssimo até porque em tempos de crise, quem tem o seu que agradeça aos céus. Mas e quando a pessoa se sente amarrada no seu desempenho profissional, ou não consegue vislumbrar nenhuma mudança mais efetiva, em termos de reconhecimento, em termos de renumeração e principalmente satisfação pessoal?
Certamente esta pessoa se reconhecerá na figura desta árvore, desejando alçar novos voos, na ânsia de satisfazer os seus reais objetivos profissionais. Mas numa única cena, a ancora e a ave, podem indicar justamente um contraponto em si mesmo:  mudar e não saber o que vai encontrar ou se manter onde está e aceitar a situação ? Cada um vai pensar no seu momento e vai avaliar os pros e contras de acordo com sonhos, com as suas responsabilidades e com a sua capacidade de correr atrás e ousar.
Assim é no amor: quem está sozinho, idealiza um parceiro ideal, que lhe traga segurança emocional, que faça a vida ter mais sentido. Para outros, um relacionamento pode simbolizar uma ancora a lhe travar a liberdade de ser e fazer. Talvez possam até lembrar de relacionamentos que foram sufocantes e que não lhe permitiam exercer a sua individualidade. E quem está casado pode em determinado momento pensar n o quão feliz era o momento de liberdade. E novamente vemos aqui contraponto: casar ou se manter solteiro. Até que ponto um casamento pode ser uma ancora a lhe prender os pés, até que ponto num relacionamento podemos encontrar segurança ?
Enfim, refletindo sobre a vida. O que nos prende, onde nos prendemos, o que nos segura e onde buscamos segurança. Cada um com seu cada qual. Só sei de uma coisa: se sente que algo está te prendendo seu sonho, ouse voar e boa sorte.

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